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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um ano depois, Agudo (RS) ainda contabiliza danos com desabamento de ponte

Um ano depois da sua maior tragédia, a cidade de Agudo (RS) ainda esconde as marcas da queda de um trecho de cem metros da ponte que liga o município a Restinga Seca, na RS-287, ocorrida em 5 de janeiro de 2010. Cinco pessoas morreram no acidente.
A chuva intensa daquela manhã elevou o nível das águas do rio Jacuí e levou dezenas de curiosos a se aglomerarem nas imediações da ponte para ver a correnteza. A estrutura, com mais de 50 anos de uso, não resistiu e desabou por volta das 9h.

Queda de ponte abalou cidade do RS

Lauro Alves/Diário de Santa Maria/Agência RBS
Trecho de cem metros da ponte sobre o rio Jacuí, na RS-287, na divisa entre os municípios gaúchos de Agudo e Restinga Seca, desabou em 5 de janeiro
“Por mais que se tente, é difícil esquecer. A cidade é pequena e perdeu pessoas queridas para a comunidade”, relembra o prefeito Ari da Anunciação, que estava perto do local na hora do acidente vistoriando a cheia do Jacuí.
O então vice-prefeito de Agudo, Hilberto Boeck, morreu no acidente. As outras vítimas foram Lori e Denizi Dumke, Nelo Jair dos Santos e Renato Camargo. Todos eram moradores da região. 
A cidade ficou quase um ano sem ligação rodoviária com o centro do Estado, especialmente com Santa Maria. Até o mês passado, a ligação era feita por balsa, numa travessia que podia durar três horas.
No dia 3 de dezembro, a ex-governadora Yeda Crusius inaugurou a nova ponte – a obra havia sido prometida para setembro de 2010. A reforma custou R$ 40 milhões e foi batizada com o nome do vice-prefeito morto no acidente.
O prefeito de Agudo informou que apenas em dezembro foram concluídas as reformas em galerias pluviais e nas estradas da região, destruídas pela cheia de 2010. Quatro novas pontes tiveram de ser construídas em estradas municipais.
A cidade recebeu R$ 1,6 milhão do governo federal e R$ 100 mil do Estado para as obras de recuperação. Segundo Anunciação, a economia municipal só deverá se recuperar em 2012. “Muitos agricultores ainda não conseguiram saldar completamente as dívidas geradas pela cheia”, disse.

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