GÁS EM FEIRA DE SANTANA - BA

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Massa celebra 10 anos de seu primeiro teste na F1

Brasileiro diz que, nesse tempo, aprendeu que não basta ser veloz o tempo inteiro

Felipe Massa, da Ferrari (Beto Issa)
No último domingo, Felipe Massa completou dez anos de seu primeiro teste com um carro de F1. Em 18 de setembro daquele ano, o brasileiro andou com a Sauber no circuito italiano de Mugello. Foi o primeiro de um total de cinco testes naquele fim de temporada, que lhe renderam a posição de titular da equipe para 2002.
Durante todo esse tempo na categoria, Massa passou por situações completamente adversas: as críticas pela inconstância em seus primeiros anos; a afirmação como bom piloto após derrotar o campeão mundial Jacques Villeneuve, em 2005; o desafio de provar que poderia ser piloto da Ferrari, em 2006; o título perdido por apenas um ponto, na última curva da temporada de 2008; as novas críticas por não conseguir demonstrar o mesmo desempenho que o atual companheiro na equipe italiana, Fernando Alonso.
Uma década depois, Felipe avalia o que mudou em seu perfil e em sua pilotagem: "O Felipe de agora, comparado com aquele [de dez anos atrás]? Eu estou muito mais experiente, o que é importante", relatou o piloto ao site oficial da Ferrari.
"O Felipe de antes queria ser o mais rápido em todas as voltas, ao passo que a experiência te ensina a saber quando forçar e quando é melhor conservar o carro e poupar os pneus", descreveu.
O paulista de 30 anos afirmou que não sabe se tem pique para continuar na F1 por mais dez anos, mas descartou qualquer possibilidade de deixar a categoria em um futuro próximo. "Eu não sei se consigo ficar por mais dez anos, mas espero continuar por muito tempo mais", contou.
Massa também falou sobre as expectativas para o GP de Cingapura, próxima etapa do calendário, que será disputado neste domingo. Para ele, a utilização dos compostas macios e super macios da Pirelli será benéfica para a Ferrari, mas os pneus por si só não resolverão todos os problemas da equipe.
"Se pudéssemos fazer nossas próprias escolhas sobre os pneus, essa combinação é o que iríamos querer", relatou Massa. "Mas apenas os pneus não fazem toda a diferença", ressaltou.
Para a prova em Marina Bay, a Ferrari levará suas últimas atualizações aerodinâmicas do ano, especialmente na asa traseira.

Crack" é usado em usinas para suportar carga de trabalho, diz estudo

Frente Parlamentar  (Foto: Roney Domingos/ G1 )A Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack da Assembleia Legislativa de São Paulo identificou uso do crack por trabalhadores de usinas de cana-de-açúcar e de indústrias cerâmicas no interior do estado de São Paulo. Segundo os deputados, a droga vem sendo usada para suportar uma exaustiva carga de trabalho. O estudo que mapeia a presença do crack em cidades paulista foi divulgado nesta terça-feira (20) na Assembleia.

"Na região do Pontal [do Paranapanema], no Vale do Ribeira e na região central apareceu o crack fortemente nas usinas de cana e nas cerâmicas. Hoje, há uma certa liberação para que esse trabalhador possa trabalhar 14, 15 horas, consumindo crack. Ele ganha um grande poder físico de produção e, depois de quatro ou cinco anos, morre ou é afastado. Nós ouvimos muitos depoimentos sobre isso", disse o coordenador da Frente Parlamentar, o deputado Donisete Braga (PT).
saiba mais
O levantamento mostra ainda que 79% das cidades do estado não contam com leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) para dependentes químicos. E 63% dos prefeitos paulistas afirmam que não ajudam financeiramente instituições ou entidades comunitárias que atendem pacientes químicos.
Para fazer o estudo, os deputados estaduais mandaram questionários para os 645 municípios paulistas. Os prefeitos de 325 cidades, onde vivem 76% da população do estado, enviaram suas respostas. O estudo revelou que o crack está presente em todos os municípios pesquisados.
De acordo com os pesquisadores, 80% dos dependentes de crack são jovens e adultos em plena atividade, com idade entre 16 e 35 anos. Quase todos os prefeitos dizem que recebem recursos dos governos estadual e federal, mas, segundo os deputados, essa ajuda se concentra nos municípios de maior porte.
Programa de combate ao crackA Frente Parlamentar sugeriu que haja maior integração entre os três níveis de governo para aumentar a oferta de leitos. Também ouviu do ministro da Saúde a promessa de que em outubro a presidente Dilma Rousseff lançará um programa nacional de combate ao crack. Por enquanto, o alento tem sido o aumento da diária para tratamento de dependentes químicos de R$ 70 para R$ 200 e a edição de uma norma pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhecendo as comunidades terapêuticas que até agora atendiam dependentes químicos à margem da ajuda governamental.
No levantamento, os  parlamentares apresentaram a cada prefeito dez perguntas. A primeira delas foi: “Qual a droga mais presente em sua cidade?”. As respostas serviram para traçar um quadro que eles consideram “preocupante”. O crack - feito de pasta base de cocaína e bicarbonato de sódio - está mais presente nos municípios paulistas do que a cocaína, a maconha e as drogas sintéticas.
Segundo o levantamento, em cidades médias do interior do estado - com população entre 50 mil e 100 mil habitantes - o crack é tão citado quanto o álcool como a droga mais usada, com 38% das manifestações dos prefeitos cada um. As citações são baseadas na demanda que determinada droga produz no serviço de saúde local. Os dois tipos de droga estão empatados, por exemplo, nas regiões de Barretos, Ribeirão Preto, São José dos Campos e na região central do estado.
Droga mais usada
resposta% de cidades
Álcool49%
Crack31%
Cocaína10%
Maconha9%
Sintéticas0,59%
"Os dados apontam que os municípios paulistas estão desamparados, clamando recursos públicos, recursos humanos e equipamentos para enfrentar o avanço do crack", diz o deputado Donisete Braga.
De acordo com o deputado Orlando Bolçone (PSB), integrante da frente, o crack está presente em todos os municípios pesquisados. O levantamento mostra que o crack foi citado como a droga mais presente em 31% das cidades paulistas. O álcool ainda está em primeiro lugar: 49%. A cocaína é a mais presente em 10% das cidades. E a maconha lidera a lista de preocupações do prefeito em 9% dos municípios pesquisados.
Em cidades médias, álcool e crack empatam como mais usados
populaçãoálcoolcrackcocaínamaconhasintéticas
 até 5 mill6621670
de 5 mil a 50 mil453212101
de 50 mil a 100 mil383811112
mais de 100 mil5134960
Das 15 regiões administrativas do estado, é na região de Marília que o álcool aparece com mais citações (66%). A região de São José dos Campos apresenta maior número de citações sobre o crack, com 46,6%.

Polícia diz que homem contratado para matar forjou crime com ketchup

Egi Santana e Brenda Coelho Do G1 BA
A polícia de Pindobaçu, município a 400 km de Salvador, foi surpreendida com uma história inusitada a partir de uma queixa de roubo. Uma mulher teria procurado a delegacia da cidade alegando que R$ 1 mil teriam sido tomados por assalto por um homem. Ao encontrar o suspeito, a polícia descobriu que o homem tinha sido contratado pela mulher para assassinar uma pessoa.
No entanto, em acordo firmado com aquela que seria sua vítima, o homem optou por não cometer o crime e decidiu encenar a morte usando molho de ketchup e uma faca. Em seguida, ele tirou uma fotografia da 'morta', entregou à mandante como prova da ação e recebeu o pagamento. A trama foi descoberta quando a mulher que deveria estar morta foi avistada pela mandante, na feira da cidade, aos beijos com aquele que seria o seu assassino, alguns dias após a entrega da foto.
O caso aconteceu no dia 24 de junho, mas foi divulgado esta semana pela polícia de Pindobaçu, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. Segundo o delegado Marconi Almino de Lima, o homem alegou que teria aceito o serviço porque estava sem emprego e precisava de dinheiro. No entanto, ao perceber que a vítima era sua “conhecida”, resolveu bolar o plano.
Para dar mais realidade à fotografia apresentada como prova do crime, o homem levou a vítima para um matagal, amarrou seus braços e pernas e a amordaçou, além de inserir uma faca entre o braço e o peito da mulher, simulando um esfaqueamento. O ketchup serviu para forjar o sangue. Marconi Almino de Lima explicou que ninguém está preso, mas os três envolvidos respondem a processos na Justiça. "A mandante está respondendo por ter encomendado o crime, já o homem responde pelo crime de extorsão e a mulher que seria a vítima responde por co-participação na trama", explicou o delegado.
Repercussão na cidade
O fato repercutiu na cidade de Pindobaçu. Funcionários de órgãos públicos e de estabelecimentos comerciais contaram ao G1 que na cidade a história foi interpretada com humor, devido ao plano "bem montado" pelo homem e por sua 'vítima', como contou uma moradora da cidade. "Até hoje ainda se comenta pela rua", revelou uma funcionária da prefeitura.

Avião fora de operação pega fogo em aeroporto na Grande São Paulo

Em disputa judicial, aeronave encontra-se em área restrita.
Não há informações sobre as causas do incêndio.


Do G1 SP
Avião pega fogo em área onde estão aeronaves fora de operação (Foto: Reprodução/TV Globo)Avião pega fogo em área onde estão aeronaves fora de operação (Foto: Reprodução/TV Globo)
Um avião que se encontra em uma área restrita do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, pegou fogo por volta das 15h30 desta terça-feira (20), de acordo com informações da assessoria de imprensa da Infraero. A aeronave, em disputa judicial, não estava sendo utilizada por qualquer companhia aérea.
A área onde se encontra o avião da Fly está localizada próxima ao sistema de pistas do aeroporto, mas não houve qualquer interferência nas operações de pouso e decolagem. Outros cinco aparelhos (um da Fly e quatro da Vasp) estão no local. A Infraero não soube informar o que provocou o incêndio no avião. Não havia informações sobre vítimas. As próprias equipes dos bombeiros do aeroporto foram acionadas para combater as chamas, que foram controladas.
Outros cinco aviões estão na área restrita (Foto: Reprodução/TV Globo)
Outros cinco aviões estão na área restrita (Foto: Reprodução/TV Globo)