GÁS EM FEIRA DE SANTANA - BA

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

'Crack é o principal problema de Dilma hoje', diz ex-ministro da Saúde

Espaço Aberto Alexandre Garcia convida o ex-ministro da Saúde e o coordenador de saúde mental do Ministério da Saúde para falar sobre crack.
O programa Espaço Aberto conversa com ex-ministro da saúde Alceni Guerra e com o coordenador de saúde mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, sobre os problemas causados pelo uso de crack no país.
O doutor Alceni Guerra faz críticas ao sistema de Saúde brasileiro afirmando que “não há rede de tratamento médico e psiquiátrico adequado para o usuário”, e o doutor Roberto Tykanori completa: “A rede de saúde acaba não acolhendo devidamente o dependente por falta de formação e informação da classe médica brasileira”. Para o ex-ministro, “o crack é o principal problema que a presidente Dilma tem hoje” e que ela "precisa dizer: ‘Nós vamos combater essa tragédia nacional’”.

Frankfurt: novo Volks comparado ao Fusca será estrela do salão

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08 de setembro de 2011 • 08h43 •  atualizado 09h49


 

Confira as estrelas do Salão de Frankfurt Foto: Divulgação
Ferrari 458 Spider será lançada no Salão de Frankfurt

Santander vai financiar aulas práticas para pilotos em 60 meses

Alunos da PUC-RS pré-selecionados pela Azul terão desconto, mas outros estudantes poderão contratar a linha; iG antecipou anúncio


O Santander, a Azul e a PUC-RS firmaram nesta quinta-feira uma parceria para financiar as aulas práticas para a formação de pilotos, conforme antecipou ontem a reportagem do iG. Os alunos de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS terão desconto na taxa de juros, que será de 1,89% ao mês. Eles farão uma pré-seleção na Azul e terão emprego garantido como copilotos assim que se formarem.



“O piloto passa por processo seletivo e a partir desse momento é indicado ao Santander para obter um diferencial na taxa de juros”, diz Álvaro Net diretor de operações da Azul. A Azul vai precisar contratar entre 150 e 180 pilotos até o fim do ano.
Segundo Daniel Mitraud, gerente-executivo do Santander Universidades, os demais interessados em obter crédito para fazer as aulas práticas de voos também poderão contratar o financiamento. Para eles, a taxa de juros será maior, de cerca de 3% ao mês. O prazo de pagamento para todos os alunos é de 60 meses.
Em um segundo momento, o banco poderá estender as mesmas condições oferecidas aos alunos da PUC-RS a estudantes de outras instituições. “A PUC é reconhecida como uma das universidades mais especializadas em aviação, mas se outras universidades constituírem cursos para pilotos podemos avaliar novas parcerias”, diz Jamil Hannouche, diretor do Santander Universidades.
Formação cara
O investimento total para a formação de um piloto supera o valor de R$ 100 mil. Apenas as aulas práticas de voo custam cerca de R$ 60 mil. Até então, não existiam linhas de crédito para parcelar esse valor.
Estima-se que a cada 500 alunos que ingressam no curso de pilotos, apenas 50 chegam até o final do curso. O principal motivo de desistência é o alto custo da formação.

Pe Lanza mostra mais do que deveria no Prêmio Multishow


Famosos pelas calças coloridas e visual alegrinho, os garotos da banda Restart se mostram também adeptos dos cós baixos, desses que revelam boa parte das cuecas. Foi assim, com os fundilhos de fora, que Pe Lanza, o vocalista da banda, apareceu para receber as estatuetas do Prêmio Multishow na noite de terça-feira, 6/9 (onde também se desentendeu com a namorada, a atriz Giovanna Lancellotti).


E pode? Segundo o colunista de moda masculina do iG Moda, Lula Rodrigues, o limite é aparecer o cós da cueca, e não a cueca inteira. "É deselegante e ninguém pode ser obrigado a ver o cofrinho alheio", avalia. Segundo ele, até alguns rappers americanos, que deram origem à moda de cuecas à mostra - estão revendo seus conceitos. Outros, como Kid Ink e Lil Wayne, no entanto, continuam baixando as calças além do razoável. Definitivamente, o look de Pe Lanza não é um exemplo a ser seguido...

Ex-vendedor de picolé em represa tem hoje 4.000 funcionários

Aderbal Nogueira entrou na Nutrin há 18 anos como auxiliar de almoxarifado. Há três anos, assumiu a presidência da companhia.
Sob seu comando, a empresa mais que dobrou de tamanho. Passou do faturamento de R$ 110 milhões, com a gestão de 150 restaurantes empresariais, para R$ 250 milhões e 410 restaurantes. O número de funcionários aumentou de 1.500 para quase 4.000.
Neste depoimento, Nogueira, filho de doméstica e vendedor de picolé na infância, conta como hoje chegou à liderança da empresa de restaurantes corporativos.
Adriano Vizoni/Folhapress
O executivo Aderbal Nogueira, ex-vendedor de picolés e hoje presidente da Nutrin
O executivo Aderbal Nogueira, ex-vendedor de picolés e hoje presidente da Nutrin

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Sou baiano de Xique Xique, oeste da Bahia. Filho de mãe baiana e pai pernambucano. Quando tinha três anos, meu pai se separou da minha mãe e ela foi para São Paulo trabalhar de doméstica.
Eu fiquei com meus avós. Um ano e meio depois, minha mãe já estava com a vida ajeitada e foi me buscar. Fomos morar no Cambuci (centro).
Minha mãe casou de novo, com um metalúrgico. Desses que são fãs do Lula para ele, é Deus no céu e Lula na Terra. Tiveram dois filhos.
A vida sempre foi muito dura, minha mãe ganhava muito pouco. O dinheiro do padrasto, que considero o meu pai, pagava o aluguel. O salário da mãe ia pra comida. Eles colocaram nós três na escola e diziam que a gente tinha de estudar.
Aos dez, vendo a dificuldade da família, fui vender picolé na represa de Guarapiranga. A gente morava em Interlagos. Eu estudava de manhã; à tarde, vendia picolé.
O bairro era muito pobre. Mas a gente conseguia ser feliz. Meus avós vinham sempre da Bahia nos visitar.
Em 1982, meu pai ficou desempregado. Foi um tempo difícil. Minha mãe resolveu que queria voltar pra Bahia. A família toda foi junto.
Montamos um açougue, trabalhei carregando carne. Mas não deu muito certo e voltamos de novo para São Paulo. O pai sempre dizia que, para onde quer que fosse, carregaria a família toda.
Quando voltamos, eu queria fazer faculdade, mas não tinha dinheiro. Arrumei emprego de office-boy na empresa Stanley-Home. Mas o dinheiro era pouco.
Um amigo me deu um toque sobre um trabalho de figurinista de circo. Nos dias em que não precisavam de figurinista, eu vendia pipoca e chupe-chupe na porta do circo. Cheguei a ganhar muito dinheiro no circo.
Com quatro ou cinco apresentações, tirava mais que o salário de office-boy. Assim, consegui fazer faculdade. Me formei em contabilidade na Unip (Universidade Paulista).
Há 18 anos, meu antigo chefe foi para a Nutrin, em Americana (SP), e me levou. Entrei como auxiliar de almoxarifado e passei por todas as áreas: financeira, compras, contas a pagar e até pelo restaurante.
Há três anos, a empresa passou por processo de profissionalização e fui convidado a assumir a presidência.
Depois de 20 anos pagando aluguel, hoje tenho uma casa confortável, digna de presidente de empresa, com piscina e churrasqueira.
Também comprei uma moto grande, uma BMW K1300, que era um sonho que eu tinha. Antes, tinha uma Honda CG 125.
Estou onde estou hoje pois nunca parei de estudar. Meus filhos, uma menina de 17 e um menino de 15, querem estudar medicina e direito.
Procuro mostrar-lhes o valor das coisas. A gente viaja para fora do país todo ano, vai a bons restaurantes. Mas dentro de limites, não sou de esbanjar, de tomar uísque caro.
Desde que assumi a Nutrin, a empresa mais que dobrou de tamanho.
Passou do faturamento de R$ 110 milhões, com 150 restaurantes e 1.500 funcionários, para R$ 250 milhões, 410 restaurantes e quase 4.000 funcionários.
O baiano aqui trabalha, você pensa o quê?