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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ataque suicida mata ao menos 18 em prédio da ONU na capital da Nigéria

pedaços."
Equipes de emergência trabalham nesta sexta-feira (26) no local da explosão em Abuja, na Nigéria (Foto: AP)
 
Um ataque suicida com um carro-bomba bomba ao prédio da ONU em Abuja, capital da Nigéria, deixou ao menos 18 mortos e 8 feridos nesta sexta-feira (26), segundo a polícia do país africano.
O prédio, de cinco andares, teve paredes destruídas e sofreu danos importantes. Funcionários ficaram presos no local, e o número de vítimas podia subir. As operações de resgate continuavam.
"Por ora, temos 18 mortos e oito feridos", declarou Mike Zuokumor, chefe da polícia na capital. "Foi um carro Honda. O autor do atentado morreu na ação e seu cadáver ficou dividido em três pedaços."


Segundo uma testemunha, a explosão aconteceu depois que um carro suspeito entrou pela porta principal do edifício, que fica na zona diplomática da capital nigeriana, perto da Embaixada dos EUA.
"Nós vimos a explosão vinda do prédio. Todas as pessoas que estavam no subsolo foram mortas. Seus corpos estão literalmente por toda a parte. Vi cinco corpos", disse Ocilaje Michael, um dos funcionários da ONU.
Outro funcionário afirmou que várias pessoas ficaram presas dentro do edifício.
"Não sei o que está acontecendo. Muitas pessoas ainda estão presas no edifício. Precisamos de uma grua para retirar as pessoas", disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.
Seita radical
A Nigéria tem sido alvo de uma onda de atentados por parte da seita radical islâmica Boko Haram, cujo nome significa "A educação ocidental é pecaminosa", no idioma hausa, falado no norte do país. O grupo teria assumido o atentado, segundo a BBC.
Quase diariamente, o grupo está por trás de atentados e tiroteios, na maioria tendo como alvo a polícia na região norte do país.
Na quinta-feira um atentado do Boko Haram contra uma delegacia de polícia e ataques a bancos numa cidade no nordeste do país deixaram 12 mortos, incluindo um policial e um soldado.
O presidente da Nigéria, Goodluch Jonathan, disse que os responsáveis pelo ataque são "bárbaros" e ordenou reforço na segurança da capital.

Nova York ordena retirada e suspende transporte por furacão Irene

Em uma decisão sem precedentes, quase 300 mil pessoas que vivem em áreas sujeitas à inundação na cidade de Nova York foram ordenadas a se retirar nesta sexta-feira, enquanto o furacão Irene se dirige para a maior cidade do país.
Os nova-iorquinos, muitos dos quais não têm carros, não têm muito tempo para sair antes de a cidade fechar seus metrôs, ônibus e trens no sábado. Além de Nova York, os sistemas de transporte público também serão fechados em New Jersey e no subúrbio da Filadélfia e centenas de milhares de passageiros não conseguirão embarcar neste fim de semana por causa da tormenta, que atingirá a costa leste americana passando por alguns de seus aeroportos mais movimentados.
O prefeito Michael Bloomberg ordenou a retirada até 17 horas de sábado (18h em Brasília) nas áreas baixas da cidade, em que vivem cerca de 270 mil. As áreas incluem o complexo de Battery Park City na ponta sul de Manhattan; Coney Island, famosa por seu calçadão e parque de entretenimento; a comunidade praieira de Rockaways e outros bairros perto da cidade

Cancelamento de voos 
A companhia JetBlue anunciou nesta sexta-feira que está cancelando 880 voos entre sábado e segunda, a maioria deles de aeroportos em Nova York e Boston. A American Airlines cancelou 32 voos nesta sexta-feira, em sua maioria na Carolina do Norte e Virgínia, e espera-se que suspenda outros para dentro e fora dos aeroportos na área de Washington — cerca de 150 voos por dia — cerca do meio-dia de sábado. A Southwest Airlines planeja cancelar os voos para e de Norfolk, Virgínia, a partir da manhã de sábado.
A expectativa é de que o Furacão Irene atinja o continente na Carolina do Norte no sábado, dirigindo-se à costa de Nova York no domingo e então se enfraquecendo na Nova Inglaterra. Ele pode afetar o funcionamente de grandes aeroportos de Washington a Boston.
Os cancelamentos da JetBlue são provavelmente a ponta do iceberg, segundo a Associated Press.  Outras companhias disseram nesta sexta-feira que esperavam para ter mais certeza da rota do Irene antes de anunciar mais suspensões.
Alerta de Obama
Com a expectativa de passagem da tempestade, podendo afetar cerca de 65 milhões de moradores da costa leste dos Estados Unidos em locais como Washington, Baltimore, Filadélfia, Nova York e Boston, o presidente Barack Obama fez um apelo para que a população siga os procedimentos de segurança.
"Se você está na rota projetada para o furacão, precisa tomar precauções agora. Não espere, não adie", afirmou o presidente, que encurtou as férias em Martha's Vineyard em um dia por causa do furacão. "Todos torcemos pelo melhor, mas é preciso se preparar para o pior. Temos de levar essa tempestade a sério."
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (CNF), chuvas provocadas pelo furacão já atingem a parte sudeste da Carolina do Norte, área para a qual foi emitida uma ordem de retirada. O mesmo aconteceu para regiões de Delaware, Maryland e Nova Jersey.
Em toda a costa leste, moradores estocam alimentos e água, enquanto portos, refinarias de petróleo e usinas nucleares ativam planos de emergência.

Mulher passa por prateleiras vazias de supermercado em Long
Island, no Estado de Nova York, onde moradores estocam
suprimentos por causa de furacão