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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Em busca de melhores resultados, Rubinho torce por corrida com chuva

Evidentemente decepcionado com o fraco desempenho da Williams na temporada, Rubens Barrichello torce para que chova durante o GP de Cingapura, no domingo. Com histórico de boas corridas com pista molhada, Rubinho não nega o prazer em pilotar nessas condições.
- Isso (a chuva) misturaria as coisas, eu gosto de correr no molhado. Se chove, eu sorrio. Eu sempre fui bom na chuva, desde que eu corria de kart. Há alguns pilotos velozes que dizem 'Meu Deus' quando chove e isso é negativo pra eles - brincou.
E se o brasileiro já conferiu a previsão do tempo para o fim de semana, deve estar rindo à toa. A expectativa é de chuva tanto para sábado, dia do treino classificatório, quanto para o domingo de corrida.
Barrichello nos boxes no GP da Cingapura (Foto: EFE)
Barrichello nos boxes no GP da Cingapura (Foto: EFE)

Após ficar com o décimo-sexto tempo nos treinos livres desta sexta-feira, Barrichello acredita que o conhecimento da Williams sobre a pista de rua asiática pode ajudar a equipe a obter uma performance melhor que nas últimas corridas.
- A Williams já foi bem aqui no passado e mesmo que isso não signifique que iremos estar no topo neste ano, certamente sabemos alguns ajustes secretos para este circuito que podem nos ajudar. Eu espero que tenhamos uma performance melhor aqui - torce o piloto que conseguiu um sexto lugar no GP do ano passado.

Nasa ainda não sabe onde satélite vai cair



Ilustração conceitual do UARS: satélite desativado vai se quebrar em vários pedaços na reentrada
Novas medições do satélite UARS (sigla em inglês para Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera), que está prestes a reentrar na atmosfera terrestre, mostram que o dispositivo está se desacelerando e alterando sua rota e não deve cair na Terra antes da noite desta sexta-feira (23) ou na manhã de sábado (24), de acordo com um comunicado da Nasa divulgado nesta tarde.
Embora ainda não consiga estabelecer o local do impacto, a agência espacial americana diz que são baixas as probabilidades do satélite cair sobre a América do Norte. Não há informações precisas sobre outros continentes, apesar da agência espacial russa ter afirmado na quarta-feira (21) que os destroços cairiam no mar perto de Papua Nova Guiné.
A probabilidade de algum dos restos do UARS atingir uma pessoa é de uma em 3.200, segundo a Nasa. Para comparação, estima-se que o risco de uma pessoa que viva até os 80 anos ser atingida por um raio é de 1 em 10 mil. Além disso, são grandes as chances dos pedaços do satélite se despedaçarem no mar.

O aparelho pesa 5,675 toneladas e tem o tamanho de um ônibus.
A previsão inicial era que o satélite cairia no final de setembro ou no início de outubro, mas sua queda foi antecipada pelo forte aumento da atividade solar na semana passada. Mas os ventos solares diminuiram nas últimas horas, o que desacelerou a queda do UARS.
Os cientistas da Nasa calculam que o satélite se despedaçará ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes peças sobreviverão às altas temperaturas do reingresso e cairão sobre a superfície da Terra.

O satélite voa sobre boa parte do planeta, entre 57 graus a norte e 57 graus ao sul da linha do Equador.  Ele foi colocado em órbita pelo ônibus espacial Discovery em 1991 para estudar o ozônio e outros componentes químicos na atmosfera da Terra. Ele completou sua missão em 2005 e vem, desde então, lentamente perdendo altitude, puxado pela gravidade. Veja mais no vídeo:



Caso não consiga ver o vídeo, clique para assistir na TV iG: Pedaços de satélite podem cair sobre a Terra

Evento corriqueiro
Segundo Jonathan McDowell, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, pedaços de foguetes e satélites voltam à Terra todos os anos, sem nenhum dano. Ele lembrou que só este ano dois grandes pedaços de foguetes russos já caíram na Terra, sem grandes repercussões. As chances dele atingir alguém são muito pequenas. Eu não me preocuparia," disse à AP.

Em 1991, quando o UARS foi lançado, a Nasa não se preocupava ainda com o destino de satélites quando estes fossem desativados. Atualmente, todo equipamento espacial é projetado ou para se queimar completamente na reentrada atmosférica ou para ter combustível suficiente para ser manobrado com segurança  de volta à Terra ou ao espaço sideral. Isso inclui a Estação Espacial Internacional, que deve ser desativada por volta de 2020.

Mesmo a antiga estação russa Mir caiu no Pacífico com segurança, em 2001. Mas sua predecessora, a Salyut 7, caiu sem controle em 1991. O último retorno de satélite sem nenhum tipo de manobra da Nasa foi em 2002.

O caso mais famoso de queda sem controle foi da estação experimental Skylab em 1979, da Nasa, que gerou milhares de apostas sobre onde ela iria cair, para no fim despencar no Oceano Índico e em partes remotas da Austrália.


Está muito difícil. É inexplicável o que aconteceu, diz pai de aluno que atirou em professora

O guarda civil municipal Milton Nogueira é consolado por amigos e parentes no enterro do filho, que se matou após atirar na professora



Milton Nogueira, pai do estudante de 10 anos que atirou na professora e depois se matou na escola Professora Alcina Dantas Feijão em São Caetano do Sul
O corpo do estudante D.M.N, de 10 anos, foi enterrado na tarde desta sexta-feira no Cemitério das Lágrimas, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Ele se matou com um tiro na cabeça após disparar contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, dentro da sala de aula na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão.
Consolado por amigos e parentes, o pai, o guarda municipal Milton Nogueira, de quem o garoto pegou a arma de fogo, disse: “Está muito difícil. É inexplicável o que aconteceu.”
Muitos estudantes e professores da instituição estiveram presentes. Muito emocionada, a professora Cinira Fernandes falou sobre o garoto. "Ele era muito bonzinho. Fui professora dele e o que aconteceu é inexplicável pela tranquilidade dele e pela postura da professora que sempre foi uma ótima profissional."
Guilherme Vasconcelos Souza, de 9 anos, era muito próximo a D.M.N. "Ele era calmo, quietinho. Ele escrevia bonito e estudava muito."
Carmelita Cordeiro, muito amiga da família e frequentadora da mesma igreja, lamenta a tragédia. "O menino era um anjo. Nunca vi ninguém o tirando do sério. É uma família muito religiosa. Estão todos sofrendo muito."

Cientistas conseguem reproduzir imagens armazenadas no cérebro

Técnica pode abrir caminho para reprodução visual de sonhos e memórias e ajudar pessoas incapazes de se comunicar


 
Na imagem acima, cenas de filmes e as imagens cerebrais captadas pelos cientistas

Cientistas utilizaram um scanner e um computador para decodificar e reconstruir imagens de um filme assistido previamente por três indivíduos, em um procedimento que poderá, no futuro, ajudar pessoas com dificuldades de comunicação, revela um estudo publicado nesta quinta-feira (22).
Até o momento, a técnica que combina imagens por ressonância magnética (IRM) e padrões informáticos pôde apenas reconstituir extratos dos filmes assistidos pelos voluntários da experiência, mas o método abre caminho para uma tecnologia capaz de ler imagens no cérebro - como sonhos ou 'filmes' da memória -, destacaram os cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley.
"É um passo importante para a reconstrução de imagens no cérebro", disse o professor Jack Gallant, neurologista da Universidade e um dos autores do estudo, publicado na revista americana Current Biology.

"Abrimos uma janela aos 'filmes' projetados em nossa mente".
No futuro, esta tecnologia poderá permitir uma melhor compreensão do que se passa na mente das vítimas de AVCs, de pessoas em coma ou de vítimas de doenças neurodegenerativas incapazes de se comunicar.
Também poderá facilitar a criação de uma máquina capaz de se comunicar diretamente com o cérebro, permitindo a pessoas sem capacidade motora comandar instrumentos apenas com a mente, segundo o professor Gallant.