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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Investigações paralelas buscam falhas na versão oficial do 11/9


Investigações paralelas buscam falhas na versão oficial do 11/9 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Poucos meses após os atentados de 11 de setembro de 2001, durante um discurso televisionado, o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, relembrou os fatos do dia dos ataques: “Estava sentado do lado de fora da sala de aula e vi um avião bater na torre, na TV. Eu costumava pilotar, e pensei 'este é um péssimo piloto'. Pensei que havia sido um horrível acidente”.
A narrativa explicaria o fato de o presidente ter continuado sua programação para aquele dia, um encontro com crianças em uma escola da Flórida, apesar de o país estar desde cedo sob o pior ataque terrorista de sua história. A declaração, entretanto, é combustível para milhares de norte-americanos que questionam a versão oficial que o governo do país para os fatos do 11 de Setembro, e apontam falhas no relatório final da comissão que investigou o atentado. Por todo o país, dezenas de organizações reúnem dados e análises independentes em relatórios que divergem das explicações dadas pelo governo.
“A história oficial não faz o menor sentido”, disse, em entrevista ao G1 Mike Berger, coordenador da organização 911Truth, um dos principais grupos que buscam entender o que de fato ocorreu em 11 de Setembro, discordando do que o governo diz. “Ninguém viu vídeo do primeiro avião batendo até ele ser divulgado no dia seguinte. Ou o presidente mentiu, ou ele tinha alguma imagem exclusiva do ataque, que ninguém nunca ficou sabendo”, completou.
Dúvidas
Segundo Berger, mesmo após dez anos, há muito que nunca foi satisfatoriamente explicado pelo governo, e também muita informação que foi mantida sigilosa por mais importante que fosse para o país. Tudo isso, ele diz, levanta suspeitas de que há “muitos interesses em esconder a verdade” e cria suspeitas sobre o próprio governo.
Os ataques serviram a muitas causas diferentes. Uma delas foi dar força e dinheiro ao governo americano."
Mike Berger, da organização 911Truth
“O governo Bush tentou evitar uma investigação. O Departamento de Defesa mentiu. Todas as agências de segurança falharam. No fim, tudo foi usado para justificar a decisão de aumentar o orçamento da defesa e jogar o país em guerras. Acreditar na versão oficial dos fatos é impossível”, disse.
O site da organização lista dezenas de questões que seus membros ainda consideram sem resposta. “Muitas pistas e provas foram destruídos, caixas pretas dos voos do WTC nunca apareceram, agentes da Inteligência do Paquistão supostamente mandaram dinheiro para terroristas, o governo ignorou uma série de alertas de que os ataques ocorreriam e a resposta depois deles foi desorganizada. São muitas dúvidas”, disse. “Os ataques serviram a muitas causas diferentes. Uma delas foi dar força e dinheiro ao governo americano.”
 
O relatório final da comissão de investigação sobre os atentados terroristas, finalizado após dois anos de trabaho por um grupo bipartidário, buscou indicar detalhes de como os ataques ocorreram. O documento indica que o governo americano de fato estava despreparado e reagiu aos ataques de forma improvisada, mas não abre margem para suspeitas sobre responsabilidade de ninguém além dos próprios terroristas. O relatório foi feito com base em provas e análises de especialista, e não se debruça sobre as suspeitas levantadas por teóricos da conspiração.
Ativismo
O grupo liderado por Berger é formado por voluntários, pessoas de todo o país que duvidam da história construída pela investigação sobre o 11 de Setembro. “Nossa missão é educar as pessoas”, disse. São essas mesmas pessoas que analisam dados disponíveis no próprio relatório oficial, na imprensa e na avaliação de supostos especialistas para criar questionamentos sobre os fatos divulgados oficialmente.
É frustrante. Ligam meu nome a teorias da conspiração mesmo sem defender nenhuma"
Mike Berger
O coordenador contou que ele mesmo era “ingênuo” e acreditava na versão oficial dos fatos. “Não acreditava que o governo estivesse mentindo”, disse. Segundo ele, entretanto, ao pesquisar, começou a encontrar questões sem explicação, que o levaram a se tornar parte das investigações paralelas.
Além do grupo 911truth, pesquisadores independentes também levantam problemas na versão oficial dos fatos e no sigilo de documentos importantes. Segundo Anthony Summers e Robbyn Swan, autores do recém-lançado “The eleventh day” (O décimo-primeiro dia), sobre o 11 de Setembro, “sempre haverá dados escondidos”, o que não quer dizer necessariamente uma suspeita sobre a participação de grupos do governo em ataques.
Suspeita sem teoria da conspiração
Apesar de não acreditar na versão oficial, Berger e o grupo 911truth rejeitam a ideia de que acreditam em uma teoria da conspiração. “Não teorizamos sobre o que aconteceu. Juntamos fatos, contradições, para mostrar que a versão oficial está errada, mas não criamos nossa própria versão”, disse.
Segundo ele, as teorias da conspiração só dificultam o trabalho de qualquer pessoa que questione a versão oficial. “É frustrante. Ligam meu nome a teorias da conspiração mesmo sem defender nenhuma”, disse. “Não sei explicar o que está em aberto”, completou.
Por ser uma organização aberta, entretanto, o 911Truth acaba abrigando muitas pessoas que defendem teorias conspiratórias e acham até mesmo que o governo americano pode ter sido responsável pelos atentados. Em fóruns do site do grupo é fácil ler comentários deste tipo, apesar de não haver uma postura oficial dos envolvidos nas investigações.
“Numa mesa de bar, de forma informal, diria que houve um plano terrorista da al-Qaeda, sim, mas algumas pessoas ligadas ao governo permitiram que o plano ocorresse para que isso pudesse ajudá-los em seus objetivos”, disse.
Berger acha que é possível que a verdade completa sobre o 11 de setembro nunca seja revelada. “A situação continua péssima para quem quer investigar, mesmo após a eleição de Obama”, disse.

Acidente mata passageiros na BR-324

Segundo a PRF, cinco pessoas morreram e bebê sobreviveu.
Carreta bateu com carro por volta das 5h30 desta terça-feira (23).
Do G1 BA
Acidente na BR-324 (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Carro bateu na traseira de uma carreta na BR-324
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
 
Um grave acidente ocorrido na manhã desta terça-feira (23), na BR-324, provocou a morte de cinco passageiros de um carro, que acabou colidindo com uma carreta no km-596 da rodovia baiana.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas são três mulheres, um homem e uma criança que viajavam no carro. O acidente aconteceu por volta das 5h30.
O agente rodoviário Fábio Mattos, que esteve no local para acompanhar a remoção, afirma que um bebê foi retirado com vida e encaminhado para o Hospital do Subúrbio, em Salvador. A unidade de saúde ainda não divulgou o estado de saúde. Ainda segundo o agente, o motorista da carreta, com placa da cidade de Wenceslau Braz, no Paraná, não sofreu ferimentos e se apresentou espontaneamente ao posto da Polícia Rodoviária Federal em Simões Filho. Ele contou que quando saía do posto fiscal, o outro veículo colidiu com a traseira da carreta.
De acordo com a PRF, o carro onde estavam as vítimas saiu da cidade de Ourolândia, a cerca de 400 Km de Salvador, com pacientes que teriam consultas médicas na capital. A batida aconteceu na saída do posto fiscal, entre os municípios de Simões Filho e Candeias, na pista sentido Salvador.
A PRF informa que os dois veículos ainda estão na pista e a situação já provoca cerca de cinco quilômetros de congestionamento. Técnicos do Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para remoção dos corpos.

Pênis amputado em circuncisão sem comunicado prévio

Da BBC
Caminhoneiro diz ter ficado frustrado, deprimido e afirmou que a amputação causou 'perda de função, amor e afeição' em sua vida. (Foto: AP Photo)
Caminhoneiro diz ter ficado frustrado, deprimido e afirmou que a amputação causou 'perda de função,
amor e afeição' em sua vida. (Foto: AP Photo)
 
Um americano que teve o pênis amputado durante uma circuncisão está processando o médico responsável, alegando nunca ter sido consultado sobre o procedimento. Segundo a rede de TV local WDRB, Philip Seaton diz ter ficado frustrado e deprimido após o procedimento realizado em 2007, e afirma que a amputação causou "perda de função, amor e afeição" em sua vida.
Na época, o caminhoneiro marcou a circuncisão devido a uma infecção crônica, mas o médico, John Patterson, diz ter encontrado um câncer durante a operação e decidido amputar parte do membro. "Eu fiz com o Sr. Seaton o que considerei ser a opção mais segura", afirmou Patterson perante o tribunal.
O advogado de Seaton, no entanto, questionou por que o médico não acordou o paciente para informá-lo sobre o câncer e discutir as opções, além de afirmar que Patterson não tinha experiência em amputações. "Eu estou furioso, porque eu não pude decidir nada sobre o que aconteceu comigo. Eu não fui informado do que era preciso fazer", disse Seaton no tribunal.
Patterson disse que Seaton havia assinado um documento permitindo que o médico realizasse qualquer procedimento imprevisto que considerasse necessário. Segundo Seaton, uma enfermeira leu para o paciente parte do formulário porque ele é analfabeto.
O júri viu quatro fotografias da virilha do caminhoneiro após a operação.
Os Seaton já haviam processado o hospital onde o procedimento foi realizado e chegaram a um acordo de indenização fora dos tribunais.
Alguns anos atrás, Seaton teve de passar por outra cirurgia para retirar o que havia sobrado de seu pênis por causa de uma infecção recorrente.

Como ensinar seu filho a se vestir sozinho


Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena Ampliar
Théo entre suas fantasias: a favorita é do Homem Aranha
Se vestir sozinho faz parte do processo de amadurecimento da criança e é uma habilidade a ser estimulada e comemorada. Algumas atitudes são fundamentais para dar confiança e ajudá-los nessa fase de independência – além de evitar que os pais enlouqueçam quando os pequenos se embananam para colocar o uniforme da escola ou encasquetam com luva e gorro no auge do calor tropical.

O processo começa por volta dos dois anos. O primeiro passo, geralmente, é aprender a tirar as peças, meia, sapato e casaco. As crianças devem ser estimuladas. Comentários como “olha que coisa boa que você fez” são bem-vindos. “Por princípio a criança adora ser independente e fazer as coisas sozinha. Muitas vezes é o adulto que se antecipa e faz antes”, diz a psicopedagoga Ana Lisete Frontini Pereira Rodrigues, membro da comissão científica da revista Psicopedagogia.

As meninas começam antes e mais rápido. Elas têm uma ligação mais forte com o guarda-roupa, até mesmo pela questão da vaidade. Mas não só elas tomam a iniciativa de escolher o que querem vestir. Théo, de 4 anos, é filho da relações públicas Roberta Catani, 30 anos. Ele começou a querer se vestir sozinho no ano passado e com dois itens bem específicos: luva e gorro. Ele ama e usa em qualquer época do ano.

“Às vezes, ele põe até cachecol, mesmo com shorts e camiseta”, diz Roberta. Ela sempre tem de explicar para o filho que está quente e ele não precisa dos acessórios. Mas, se ele insiste, ela deixa. “O Théo se sente bonito e protegido assim. Os amigos comentam que ele tem luva. Não vale discutir e causar um estresse antes de ir para a escola. Se atrapalhar, ele tira”, explica.


Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena Ampliar
Aos 4 anos, Théo gosta de usar cachecol, luvas e gorro, mesmo quando está calor
 A roupa certa na hora certa

Ana Lisete Frontini concorda com a tática de Roberta. Ela recomenda deixar a criança sair de roupa de calor no frio e vice-versa, para ela experimentar e perceber quais combinações funcionam. Como ninguém quer ver o filho passando calor ou pegando friagem, ela sugere levar um casaco ou blusa leve na bolsa, para quando ele mudar de ideia e admitir que sair com a blusa de lã em um dia quente não foi uma boa.

“A fase do guarda-roupa é a mais difícil”, diz a arquiteta Carolina Mariutti, 36 anos, mãe de Camila, 5 anos, e Joana, 2. Quando Camila era menor só queria usar vestido, por mais que a mãe explicasse que estava frio. Para minimizar o problema, Carolina deixava a filha escolher entre três combinações pré-selecionadas e impunha uma condição: no inverno, a menina devia colocar camiseta de manga comprida por baixo.

A psicóloga Beatriz Guimarães Otero recomenda a estratégia de deixar a criança escolher entre “looks” prontos. Ela vai se sentir com liberdade para ter uma opinião e segura de estar fazendo a escolha certa. “Se vestir sozinho é um exercício de autonomia muito importante para a criança”, diz ela.

Ana Lisete lembra que se vestir sozinho não é um fato isolado. Está ligado ao processo de aprendizado da criança e ao prazer de conseguir fazer as coisas por si só. Neste sentido, pais e escola fazem trabalhos complementares. Como a escola de Théo está estimulando as crianças a escovar os dentes, pendurar a mochila e entrar na escola sozinhas desde o início do ano, Roberta percebeu que o processo de se vestir também caminhou muito rápido.