Primeira audiência do caso começou por volta das 13h desta terça (27).
Médico Conrad Murray é julgado por acusação de homicídio culposo.
Tito e Janet Jackson entram no tribunal de Los
Angeles para assistir à audiência (Foto: Reuters)
"Michael Jackson causou sua própria morte ao tomar o remédio enquanto o médico estava fora do quarto", disse, por volta das 15h desta terça-feira (27), o advogado Ed Chernoff, que defende o médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). "Ele [Jackson] fez algo sem o conhecimento do seu médico, sem a permissão do médico, contra as suas ordens. Ele fez um movimento que causou sua própria morte", acrescentou Ed Chernoff em seu discurso de abertura para o Tribunal Superior de Los Angeles.Angeles para assistir à audiência (Foto: Reuters)
O julgamento do médico começou por volta das 13h desta terça-feira. Ele é acusado de matar sem intenção o cantor, que teve uma parada cardíaca há cerca de dois anos. Integrantes da família Jackson e fãs do astro foram ao tribunal de Los Angeles acompanhar o julgamento.
Na abertura da sessão, o promotor David Walgren mostrou aos jurados uma imagem de Michael Jackson e relembrou os últimos momentos de vida do cantor, entre o último ensaio até o atendimento de paramédicos. "O que aconteceu durante esse período foi que os atos e omissões do médico pessoal de Jackson causaram diretamente sua morte prematura", disse o promotor. "A confiança em Murray custou ao cantor sua própria vida", completou.
Conrad Murray durante o julgamento, transmitido pela TV americana (Foto: Reprodução)
Manifestantes e fãs de Michael Jackson ocuparam a entrada do tribunal (Foto: Reuters)
Joe Jackson, pai do cantor chega ao tribunal para
acompanhar audiência (Foto: Reuters/Reuters)
O julgamento de Conrad Murray deve revelar ao público como foram os últimos dias do Rei do Pop, que na época tinha 50 anos e ensaiava para uma série de shows com os quais pretendia relançar sua carreira, abalada por acusações - depois retiradas - de pedofilia, apresentadas em 2005.acompanhar audiência (Foto: Reuters/Reuters)
Jackson morreu por causa de uma overdose de anestésicos e sedativos. Promotores dizem que Murray foi negligente ao administrar as drogas ao seu paciente sem monitorá-lo adequadamente. O médico se diz inocente, e sua defesa alega que foi o próprio Jackson quem se administrou a dose letal de propofol, provavelmente por via oral, num momento em que o réu havia saído do quarto, na mansão do cantor em Los Angeles.
saiba mais
Os pais de Jackson, suas irmãs Janet e La Toya e outros familiares acompanham ao julgamento, que irá até o final de outubro, com transmissão ao vivo pela TV. Murray pode ser condenado a quatro anos de prisão.DeclaraçõesEm uma audiência a portas fechadas na segunda-feira (26), Ed Chernoff, advogado de Murray, disse que Jackson estava 'desesperado' na época da sua morte. 'Achamos que Michael Jackson se envolveu em certos atos que acabaram com a sua própria vida', disse Chernoff, segundo as notas taquigráficas da sessão.
Entre as testemunhas convocadas no caso devem estar os paramédicos que levaram Jackson ao hospital, especialistas médicos, o coreógrafo de Jackson e namoradas de Murray.
O célebre advogado Mark Geragos, que no passado advogou para o cantor, disse que Paris Jackson, de 13 anos, filha dele, também pode ser intimada a depor.
'Ela não só tem coisas a dizer, como pode dizer de forma convincente,' disse Geragos à Reuters. A menina estava na mansão no momento em que o cantor parou de respirar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário