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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Senna" a partir de Suzuka terá evolução afirma Boullier.

Chefe da Renault estabelece prazo de um mês para definir situação de Kubica no time

Bruno Senna, da Lotus Renault, em Cingapura (Sutton Images/MF2)
Bruno Senna poderá demonstrar melhor seu talento nos próximos GPs, embora já tenha impressionado a Lotus Renault, de acordo com o chefe da equipe Éric Boullier.
Senna substituiu Nick Heidfeld a partir do GP da Bélgica e, depois de bater o companheiro Vitaly Petrov por duas vezes na classificação e marcar seus primeiros pontos em Monza, Boullier espera feitos ainda mais impressionantes do brasileiro.
“A curva de aprendizado de Senna é boa e, a cada corrida, ele evolui algo”, afirmou Boullier ao site “Autosport”, sobre o progresso do brasileiro.
“Para ser sincero, sabemos que, em Spa, o tempo dificultou, Monza é um circuito muito específico, assim como Cingapura – e também não tivemos o melhor carro. A partir do Japão, ele começará a resolver o quebra-cabeças e evoluir mais”, acrescentou.
Se Senna impressiona, Boullier poderia responder por que Vitaly Petrov não se impôs ao brasileiro até agora na equipe. Segundo o diretor da Renault, o russo terá que lidar muito mais com a rápida integração de Bruno ao time do que o desempenho de ambos na pista.
“Acho que Vitaly está indo bem, mas talvez ele esteja mais preocupado pelo fato de Bruno ter se encaixado bem na equipe e basicamente chamar a atenção um pouco mais. Na pista, há espaço de sobra para eles se igualarem”, opinou.
As boas performances de Senna o credenciam a permanecer por mais tempo na Renault caso Robert Kubica não se recupere até o ano que vem. No entanto, Boullier não fará nenhuma decisão antes de conhecer a real situação do piloto polonês.
“Firmei o compromisso de esperar a declaração de Robert até o fim do próximo mês. Me forcei a colocar um prazo para isso”, explicou Boullier.
“Mas se você continuar prorrogando [a decisão], põe os interesses da equipe em perigo. Então tive de estabelecer um prazo. Tive de manter este limite para, ao menos, entender se há uma chance de Robert voltar”, acrescentou.

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