1. Uma empresa com a capacidade de produção de 15.000 und de um determinado produto produziu 12.000 und e vendeu 8.000 und, apresentando os seguintes dados no período:
PV – R$ 500,00/und MP – R$ 120,00/und MOD – R$ 100,00/und
CG variáveis – R$ 50,00/und Desp. Vendas Variaveis – R$ 30,00/und
Depreciação – R$ 15.000,00
Mão-de-obra indireta – R$ 200.000,00
Outros Custos fixos – R$ 185.000,00
Despesas Fixas Operacionais – R$ 400.000,00
Pede-se:
a. No final do período sem considerar estoque inicial e impostos e utilizando o método do custeio por absorção, determine o lucro operacional:
b. Utilizando o custeio direto/variável, determine o lucro operacional:
2. Uma empresa com a capacidade de produção de 20.000 und de um determinado produto produziu 10.000 und e vendeu 7.000 und, apresentando os seguintes dados no período:
PV – R$ 350,00/und MP – R$ 90,00/und MOD – R$ 80,00/und
CG variáveis – R$ 30,00/und Desp. Vendas Variaveis – R$ 50,00/und
Depreciação – R$ 10.000,00
Mão-de-obra indireta – R$ 200.000,00
Outros Custos fixos – R$ 90.000,00
Despesas Fixas Operacionais – R$ 150.000,00
Pede-se:
a. No final do período sem considerar estoque inicial e impostos e utilizando o método do custeio por absorção, determine o lucro operacional:
b. Utilizando o custeio direto/variável, determine o lucro operacional:
Análise das relações de CVL - Custo-Volume-Lucro
A análise das relações de CVL - Custo-Volume-Lucro é uma das ferramentas mais eficientes na gestão de um negócio, pois ela auxilia na compreensão da inter-relação entre o custo, o volume e o lucro de uma organização, sendo um instrumento importante para as tomadas de decisões, como, por exemplo, apresentar qual o produto de maior rentabilidade, quais os fatores que estão reduzindo ou aumentando a rentabilidade.
Pelo exposto anteriormente Garrison (2001, p.178) afirma que “a análise de CVL é uma importante ferramenta gerencial para a identificação dos rumos de ação que aumentarão a rentabilidade”.
A análise de Custo-Volume-Lucro (CVL) propicia uma ampla visão financeira do processo de planejamento. Ela examina o comportamento das receitas totais, dos custos totais e do lucro à medida que ocorre uma mudança no nível de atividade, no preço de venda ou nos custos fixos. (HORNGREN, 2000, p.44).
A importância desse instrumento pode ser traduzida pelas informações geradas por esta análise como o Ponto de Equilíbrio (ponto onde os custos se igualam às receitas); a Margem de Contribuição (que corresponde à receita de vendas menos os custos variáveis) e a Alavancagem Operacional (que demonstra como uma mudança no volume de vendas afetará os lucros).
Com a utilização da relação de CVL e de suas ferramentas, os gestores das empresas distribuidoras de medicamentos, poderão produzir resultados mais satisfatórios, garantindo um retorno sobre o capital investido.
Ponto de Equilíbrio
O Ponto de Equilíbrio é definido como o ponto em que a receita se iguala ao custo, não ocorre lucro nem prejuízo.
Segundo Horngreen (2000, p. 45) “O ponto de equilíbrio é o nível de atividade em que as receitas totais e os custos totais se igualam, ou seja, onde o lucro é igual a zero”.
Como encontrar o PE:
O método da margem de contribuição é uma abreviação do método da equação, onde se divide o custo fixo total pela (MCU) margem de contribuição unitária (PE = DF/MCU).
Para ilustrar essa definição tem-se como exemplo uma empresa que produz bancos(estofados) para carros, com margem de contribuição unitária de R$ 250,00 e uma despesa fixa de R$ 50.000,00, tem como PE em unidades vendidas 200 bancos.
PE = DF/MCU Þ 50.000/250 = 200 unidades de bancos
Margem de Segurança (MS)
Margem de segurança é o intervalo onde as vendas podem cair sem ocorrer prejuízos, pu seja, é o excesso das vendas que garantem que não ocorram prejuízos.
Segundo Garrison (2001, p. 171) “A margem de segurança é o excesso das vendas orçadas (ou vendas reais) sobre o volume de vendas no ponto de equilíbrio”.
Para Horngreen (2000, p. 48) “é o excesso das receitas orçadas sobre o ponto de equilíbrio da receita”.
A determinação da margem de segurança é importante para os gestores, nesse caso especial para os gestores das empresas de distribuição de medicamentos, pois a MS permite o reconhecimento de quanto às receitas orçadas podem cair sem atingir o ponto de equilíbrio.
Alavancagem Operacional (AO)
A Alavancagem Operacional tem o objetivo de determinar a variação do volume das vendas que produzirão um aumento percentual no lucro líquido.
Para Garrison (2001, p. 173) “A alavancagem operacional é a medida do grau de sensibilidade do lucro líquido às variações percentuais das vendas”.
O grau de Alavancagem Operacional é uma medida que expressa como, a um determinado nível de vendas, uma mudança percentual no volume de vendas afetará os lucros, de forma positiva ou negativa, conforme se processar a mesma.
Assim, o grau de Alavancagem Operacional corresponde o quanto o lucro líquido de uma organização cresce mais rápido do que as suas vendas. Com isso, a administração de uma empresa trabalha no intuito de promover um pequeno aumento no volume de vendas, para que essa pequena alteração no volume de vendas possa produzir aumentos consideráveis nos lucros.
Fonte:
BATISTA, Antonio Barbosa. Análise da relação custo-volume-lucro na gestão das empresas distribuidoras de medicamentos: uma análise em empresas no município de Feira de Santana-ba. Monografia Graduação (UEFS), 2004.
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