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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ex-diretor do FMI é libertado após pagamento de fiança de US$ 1 mi

O ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, deixou nesta sexta-feira (20) a penitenciária conhecida como Rikers Island, para onde foi levado após ser acusado de tentar estuprar uma camareira de um hotel em Nova York, pouco antes das 16h (17h de Brasília), informaram autoridades judiciais. A libertação de Strauss-Kahn aconteceu após seus advogados anunciarem, na quinta, o pagamento da fiança de US$ 1 milhão estipulada pela Justiça do Estado de Nova York. O pagamento, porém, só foi efetuado nesta sexta.
O juiz Michael Obus impôs outras condições para soltar o ex-diretor do FMI: uma caução de US$ 5 milhões, da entrega de todos os documentos de viagem e da permanência em prisão domiciliar.
Strauss-Kahn carregará uma pulseira eletrônica, será monitorado em um apartamento de Manhattan 24 horas por dia, sete dias por semana, por equipamento de vigilância de vídeo, e terá pelo menos um guarda armado acompanhando-o a todo o momento, acrescentou o juiz.
Inicialmente, ele seria colocado em prisão domiciliar em um apartamento no East Side, mas depois que o endereço vazou para a imprensa e o edifício foi cercado pela mídia e houve reclamações de vizinhos, o juiz decidiu mandá-lo para um lugar "mais seguro" no centro de Manhattan.

Diretor do FMI é preso nos EUA acusado de abuso sexual

Foto 14 de 20 - 19.mai.2011 Imagem mostra a ficha de identificação do francês Dominique Strauss-Kahn no Departamento de Polícia de Nova York. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, renunciou a seu cargo nessa quarta-feira (18), após ter sido acusado de tentar violentar uma camareira em Nova York, onde segue preso Mais Reuters
Strauss-Kahn foi denunciado formalmente por sete acusações, entre elas agressão sexual e tentativa de estupro, segundo o promotor Cyrus Vance.
"Na quarta-feira, um grande júri estudou as provas proporcionadas pela promotoria e determinou que eram suficientes para denunciá-lo e levá-lo a julgamento", disse Vance, após a audiência em um tribunal de Manhattan que lhe concedeu a liberdade sob fiança.
Vance destacou que a denúncia inclui acusações de tentativa de estupro, cárcere privado e manipulação não consentida, entre outras. "São acusações extremamente sérias." Se for condenado por todas as acusações, Strauss-Kahn pode pegar até 74 anos de prisão.
O ex-diretor do FMI se apresentará de novo à Justiça de Nova York em 6 de junho, para uma audiência na qual poderá se declarar inocente das acusações. A promotoria e a defesa terão cerca de duas semanas e meia para trabalhar em suas respectivas alegações antes da próxima apresentação.
"É um grande alívio", disse o advogado William Taylor sobre a libertação de Strauss-Kahn. A situação "agora é muito melhor do que quando começamos". Na audiência estiveram presentes a mulher de Strauss-Kahn, Anne Sinclair, e sua filha Camille, que chorou.
Strauss-Kahn renunciou na véspera ao cargo de diretor-gerente do FMI, mas reafirmou que não atacou sexualmente uma funcionária de um hotel de Nova York. "É com infinita tristeza que hoje me sinto obrigado a apresentar ao Conselho Administrativo minha renúncia ao posto de diretor-gerente do FMI". "Quero dizer que nego, com a maior firmeza possível, todas as acusações que me fizeram", destacou Strauss-Kahn na prisão de Rikers Island.
A suposta vítima, uma camareira, testemunhou na quarta-feira a um grande júri sobre o ataque do sábado passado. Segundo ela, a agressão sexual aconteceu quando entrou no quarto de Strauss-Kahn no luxuoso hotel Sofitel. A defesa de Strauss-Kahn deve alegar que a camareira consentiu com a relação sexual.


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