Allison diz que conceito se tornou muito complicado para o seu desenvolvimento
Bruno Senna, da Renault, em Monza (Valdrin Xhemaj/EFE) A Lotus Renault surpreendeu na pré-temporada 2011, em fevereiro, ao apresentar um conceito diferente de escapamento virado para frente. A ideia era que os gases expelidos passassem pelo assoalho, aumentando a força aerodinâmica.
Agora, depois de 14 etapas disputadas, James Allison, diretor técnico da equipe, admite que não alcançou o objetivo imaginado em termos de desenvolvimento do artifício.
“Quando tomei a decisão do sistema de escapamento virado para frente era um conceito muito animador e que estava superando o nosso sistema [de difusor] soprado. Parecia que tinha muito potencial para vencer corridas. Acho que duas ou três coisas nos seguraram desde então”, explicou o dirigente.
“A primeira é que se tornou muito difícil de desenvolver. Começamos bem, mas ficou muito difícil de melhorar o desempenho como gostaríamos. A segunda é o fato de ser muito complicado, tudo tem que ser checado para gerar a força aerodinâmica que deveria e em vários circuitos não conseguimos o que esperávamos.”
Mesmo com essa dificuldade, Allison acredita que o carro da Renault deve andar melhor nas etapas que faltam para o final da temporada [Japão, Coreia, Índia, Adu Dhabi e Brasil], mas que o problema só deve ser totalmente resolvido no carro do ano que vem.
“Na maioria das pistas que faltam, devemos estar bem. Estamos trabalhando na traseira do carro do ano que vem e temos muita gente trabalhando nisso por um longo tempo. Ano que vem vamos voltar para uma configuração mais convencional e partiremos dali.”
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